Para que outros possam viver, vale a pena morrer...

Imaginem o seguinte cenário: Um edifício em chamas uma família clama por socorro, diante do situação caótica, um bombeiro se aproxima, mas ao invés de socorrer as vítimas, fica estático ouvindo um cd de música que acabara de comprar.

Qual o sentimento que se passa no seu íntimo? Raiva...indignação...

Agora, imaginem que essa família pedindo socorro sejam seus amigos, colegas, irmãos, primos, pais, mães, tios, avós, aos quais você, bombeiro, tem negligenciado falar do amor de Cristo. Imaginem o destino que eles terão, por não terem sido resgatados por você, que mesmo possuindo todas as condições de resgatá-los, permaneceu inerte, preocupado com outras coisas menos importantes.

Até quando essas pessoas resistirão às chamas que as consome?

E agora...Qual o sentimento que se passa no seu íntimo?

“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.”

Para que outros possam viver, pra que haja a vida, não só vale a pena morrer, como é necessário morrer. É necessário trazer a morte de Jesus em nós, para que em outros a Sua vida atue. Assim como a semente que não germinará se não morrer, seremos inférteis se não morrermos pra nós mesmos. Assim como outros morreram por nós, devemos morrer para outros, como Jesus fez.

Será que um homem que ama o seu Senhor estaria disposto a ver Jesus vestindo uma coroa de espinhos, enquanto ele mesmo almeja uma coroa de louros? Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? Não seja tão fútil em sua imaginação. Avalie o preço; e, se você não estiver disposto a carregar a cruz de Cristo, volte à sua fazenda ou ao seu negócio e tire deles o máximo que puder, mas permita-me sussurrar em seus ouvidos: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”

Mesmo ainda cheios do pecado, sem merecer, o Senhor se entregou à morte por nós (Rm 5.6).